15 Tendências do Marketing Digital para 2017

Analisar tendências é bem coisa de final de ano. A cara de Dezembro! Mês de muita reflexão, análise, fechamentos e aquela pitada de ansiedade… Afinal é o ponto de partida para o próximo ano!

Hora de traçar planos, verificar métrica alcançadas, metas e objetivos traçados… ficamos ansiosos por adivinhar o que vai acontecer no próximo ano, quais os contextos e tendências. Como estes contextos podem impactar em nossos negócios? O que podemos fazer pra que 2017 supere as expectativas de 2016?

Bemmmm…. superar as expectativas está fácil!   #SQN

Sabemos o tamanho da dedicação, investimento e foco que teremos que ter no próximo ano para podermos ir além do ponto em que terminamos 2016. Veremos que o que estava em alta neste ano, continuará como uma tendência para o próximo ano, em especial as práticas que mostraram potencial para aumento das conversões.

O que está em jogo são os nossos negócios e neste caso não dá para brincar. Por isso conversamos com vários players do mercado em diferentes estágios, fizemos pesquisas em sites de empreendedorismo, marketing digital e de negócios, reunimos as informações que coletamos nos eventos ao vivo que fomos neste segundo semestre de 2016. E… reunimos tudo isso em tendências que você precisa observar pra melhor posicionar o seu negócio no mercado digital para o próximo ano.

Lembrando que tendências são confirmadas quando entramos de cabeça nos processos. E verificamos que o mercado está reagindo conforme ou melhor que o previsto.

Sendo assim aí vão os pontos que nos chamaram mais atenção:

(1) INVASÃO DOS MOBILES

Não chega a ser uma tendência, e sim uma consequência lógica da mobilidade, da busca pela maior facilidade de acesso a qualquer tempo em qualquer lugar. Os smartphones agregam praticamente todas as funções do notebook, com o adicional de fazer ligações (rsrsrsrs).

Segundo dados da Anatel, hoje o Brasil tem 1,2 celulares por habitante. Já pesquisa pela FGV-SP, o número de smartphones já é superior ao número de computadores.

A preocupação neste caso é focarmos no desenvolvimento de infoprodutos e aplicativos que sejam acessíveis nestes aparelhos. As telas de tamanho reduzido dos smartphones e tablets exigem boa resolução em arquivos em contraste com arquivos que sejam mais leves.

E com isso, atenção maior aos vídeos, aos textos e imagens veiculados, assim como as plataformas de conteúdo. O ideal é desenvolver aplicativos que possam aproximar mais seu cliente do seu produto.

(2) AUTOMAÇÃO – E-mail Marketing / Funil / Campanhas

Realizar a automação dos funis e das sequências de e-mails já está no escopo das atividades de marketing digital. O mesmo pode-se dizer da programação de campanhas e de postagens a serem impulsionadas nas redes sociais.

O que muda, então?

As tendências apontam para o aprimoramento desta automação. Investir na segmentação no interior do funil, buscando um público mais qualificado. E assim entregando o que este público deseja receber, conseguindo fazer chegar até ele a mensagem específica, bem direcionada.

Com a automação, ocorre uma redução significativa do tempo gasto. Assim, você ganha tempo para investir em outras partes do seu negócio e pode dar mais atenção ao que realmente importa: seu cliente.

(3) MARKETING DE CONTEÚDO

Sabemos que o público está cada vez mais exigente. E entregar conteúdos rasos ou desconectados acabam não gerando engajamento.

A questão está na construção de Conteúdo Personalizado, que possa ser direcionado para público específico. Neste caso, a entrega pode ser feita em diferentes canais, pensando nesta conexão entre as diferentes redes sociais e utilizando diferentes mídias.

Diversificar no formato de apresentação dos conteúdos pode ser uma grande sacada para evitar a monotonia na comunicação com o seu público.

A dica final está na construção de conteúdos que sejam significativos para o perfil do público que deseja alcançar.

Nada de somente informar… Hoje temos informação de sobra, gratuita, pulverizada na internet. E o que você quer é a especificidade, trazer conteúdos diferenciados que conversem com seu público.

E para isso, você precisará conhecer bem seu nicho e seu Avatar. Saber identificar as particularidades dos perfis que pretende atingir com seus conteúdos.

(4) REDES SOCIAIS

O Facebook ainda continua em alta. E como não ficar?! Uma rede social que reúne 1 bilhão de usuários precisa ser levada em conta. E lá temos uma boa relação custo/benefício. Entretanto é preciso ficar atento ás demais possibilidades de outras redes. Além de precisarmos prestar atenção nos portais específicos.

Realizar pesquisas sobre o comportamento de navegação do Avatar é sempre uma boa dica… Afinal se as redes sociais são espaço para as operações de venda, precisamos pensar em como cativar mais nossos clientes.

O que as tendências indicam então?

O que importa de verdade não são os inúmeros likes, que algumas vezes até desaparecem. O que importa são os compartilhamentos.

Quanto mais compartilhamentos, maior engajamento, mais sua mensagem é levada para outras pessoas, a propagação por compartilhamento conecta, e maior é o crescimento da sua rede.

Se prestarmos atenção, ao focar nos compartilhamentos estamos mirando na Construção de Relacionamentos. E garantir um relacionamento próximo com os leads é o primeiro passo para transformá-los em fãs.

(5) REMARKETING DE CONTEÚDO

Aqui está uma das preciosidades das tendências. Se você ainda não utiliza Remarketing este é o momento de começar a usar.

Certamente, em algum momento, você já foi capturado pelo Remarketing, seja fazendo alguma pesquisa na internet, seja clicando em alguma chamada ou link patrocinado. E é, neste momento, que você começa a ser apresentado a uma série de conteúdos e propagandas direcionadas para seu perfil, conforme seu comportamento de navegação….

Mas não é disso que estou falando agora.

No Remarketing clássico, você direciona as campanhas para as pessoas que clicaram em suas campanhas e ainda não compraram de você. Já a tendência pro próximo ano é o Remarketing de Conteúdo.  Já pensou? Entregar conteúdos que tenham significado real para as pessoas que os recebem.

As pessoas chegam até você e até seus produtos por alguma razão. E agora você irá aplicar Remarketing para direcionar para elas conteúdos que possam ser aplicados por ela, que sejam significativos para sua leitura, que façam sentido ao serem inseridos em seu blog ou em seus canais de divulgação. A tendência é um aumento da conversão, atraindo leads mais qualificadas.

O foco está na experiência e na segmentação do público. Desta forma, consegue-se uma maior aproximação do cliente ideal.

(6) NATIVE ADS

E vamos ainda mais longe com esta história. Repare que reunimos na sequência várias tendências que relacionam-se diretamente com a construção e disponibilização de conteúdos de valor.

O Native Ads é conteúdo patrocinado. Assim como temos as campanhas que pulam nos sites, o objetivo do Native Ads é levar conteúdo segmentado conforme público especifico. Você encontrará estes anúncios de conteúdo em sites, blogs, redes sociais, podcasts, ou em vídeos.

Se o foco é trabalhar conteúdo de valor, conectado que gere relacionamento e que comunique experiências, o Native Ads tem o formato ideal, para levar seu potencial cliente para outros conteúdos seus que estejam alinhados com o que sua audiência espera e deseja receber.

(7) TRANSMISSÃO AO VIVO

Em 2016, assistimos a uma verdadeira invasão das transmissões ao vivo. A começar pelas transmissões via Periscope. Logo substituídas ou mesmo complementadas pelas lives do Facebook. Certamente você acompanhou quando somente a implementação do recurso, e como os usuários comentavam sobre o maior engajamento conseguido com estas transmissões. Paralelamente, vimos o público jovem destacar a instantaneidade do Snapchat.

E assistimos alguns grandes players transformar 10 segundos em horas de transmissão, micro transmissões engatadas umas nas outras. Finalizamos o ano com as lives do YouTube e o anúncio do fim do Hangout On Air.

Transmissões com hora marcada, transmissões inusitadas, transmissões diretas do centro dos principais eventos, Big Brother que se segure…. rsrsrsrsrs… as lives de pessoas reais com mensagens significativas começam a ganhar muito e muitos fãs.

Lembra bastante o jargão “quem sabe faz ao vivo”, só que a ideia vai além. Algumas destas transmissões objetivam apenas mostrar parte do dia a dia de pessoas que saem do cenário comum e alcançam o status de celebridades nas redes sociais. Sem falar os mega empreendedores que saem dos palcos e ganham definitivamente as redes sociais.

E neste caso a tendência se confirma e continua…

(8) YOUTUBERS

Pois é na onda dos YouTubers que as lives se espelham. Simplificação total do processo. Minimalismo na produção. Mistura de conteúdo, humor, sacadas, tiradas e engajamento gerado por edições não lineares, jogo de quadros, quebras de continuidade.

O novo modelo de vídeos tem muito mais a ver com a dinamicidade que vivemos nesta sociedade acelerada, onde nos deparamos com uma enxurrada de informações. Usar uma linguagem mais coloquial, estabelecer diálogo com a audiência, buscar por um novo formato de relacionamento.

O modelo acabou sendo adotado por vários produtores que buscavam inovar com sua audiência. Numa mescla de criatividade e tendendo a simplificar o processo, entraremos em 2017 com a proposta de ajuste neste modelo, que ganha força com a frequência cada vez maior das lives.

E se este modelo de lives, que segue o padrão YouTuber de ser acaba por atrair mais fãs… é hora de se preocupar com o tráfego que está chegando até suas páginas.

(9) INVESTIMENTO EM TRÁFEGO

Se até o momento o foco estava na quantidade de likes e se devemos passar a nos concentrar nos conteúdos e nas experiências que podemos transmitir com esses conteúdos, o ideal é investir no tráfego segmentado.

A segmentação do Avatar e um melhor alinhamento das características do nicho contribuem   para o direcionamento do tráfego pago. Investir no tráfego pago pode ser o diferencial entre obter uma lista que cresce mais rápido e outra que demore mais, mas seja mais engajada.

O diferencial está em Mesclar Tráfego Orgânico com Tráfego Pago.

Desta forma, você pode promover o crescimento da lista de forma rápida por meio do tráfego pago, realizando testes com campanhas, segmentação, conteúdos mais específicos. E, enquanto isso, trabalhar o engajamento e o relacionamento por meio de marketing de conteúdo, a partir das postagens, compartilhamentos de temas e campanhas que surtiram maior efeito.

O conteúdo patrocinado impulsiona o tráfego pago, enquanto os posts redirecionados nas redes sociais atraem o tráfego orgânico.

(10) MULTICANAL DE COMPRA/VENDA

ATENÇÃO para ser presença para seu cliente ideal, nos canais em que ele tem o hábito de estar.

Marque presença em diferentes redes sociais, utilizando vários canais de comunicação com os nossos potenciais clientes. Provavelmente isso você já faça!  As tendências apontam para um comportamento mais assertivo. Vá além, ofereça oportunidades de compras diferenciadas, a partir da identificação dos canais utilizados, da fidelização, do tagueamento e identificação deste cliente.

Valorize a distribuição diferenciada de seus produtos e serviços. E estimule seus clientes a estarem mais próximos, dando a eles acessos diferenciados e opções de compras exclusivas de acordo com a navegação dos mesmos e o tipo de conteúdo seu que acessam.

A distribuição  de conteúdos e de links para compras em diferentes canais destaca-se enquanto estratégia de vendas. A forma como você lida com a informação que recebe destes canais e que fará com que construa um relacionamento diferencial com seus potenciais clientes.

(11) INTERCONEXÃO

Cada vez mais veremos a concretização da Internet das coisas. Dispositivos interconectados, com possibilidade de equipamentos vestíveis (os wearables), agregando novas funções a tecnologias que já estavam incorporadas ao nosso cotidiano.

Isso sem falar nos conceitos relacionados às casas inteligentes, em que equipamentos domésticos também estão interconectados.

Essas são tendências que vêm se concretizando em nosso cotidiano à medida que a tecnologia torna-se mais acessível.

Estas possibilidades acabam por integrar diferentes formas de podermos acessar as informações. Ganha destaque o uso da Realidade Aumentada, integrada a óculos, é outros dispositivos. Aposto que ainda não se esqueceram da febre Pókemon que invadiu o mundo em meados do segundo semestre.

(12) LANÇAMENTO SEGMENTADO

Observou-se que muitos dos lançamentos que não alcançaram os resultados esperados em grande parte foi por problemas na identificação do nicho e/ou da segmentação do Avatar. Na identificação das características do perfil do público alvo da solução.

Assim confirma-se a tendência em se fazer lançamentos segmentados com o foco na Segmentação do Avatar. Objetivando a construção de funil segmentado para o perfil de cada Avatar interessado na solução.

Ao fazermos os primeiros testes com as soluções, inevitavelmente chegamos a conclusão que alcançamos perfis diferentes. Fazer a Identificação destes Diferentes Perfis e construir entradas que façam entregas que atendam a alguma especificidade desta demanda aponta para possíveis aumentos na conversão e nas taxas de abertura de e-mails.

Sabemos que tudo é teste. E os testes anteriores indicam que a segmentação extrema, com maior direcionamento de foco, apresenta maior garantia de sucesso.

(13) MODELO DE RECORRÊNCIA

Uma das formas de realizar entrega de conteúdos em pequenas doses com grande poder de identificação de público segmentado é a adoção de modelos de recorrência.

Nos segmentos da tecnologia da informação, muitos fabricantes e fornecedores de softwares já adotam modelos de recorrência. Em nosso cotidiano, um caso clássico é o NETFLIX.

Existem, porém, pontos de atenção neste modelo.

O primeiro é lembrar que existe grande rotatividade neste modelo por assinatura. Demanda-se, então, a Identificação do Tempo de Retenção. Qual é o tempo de giro dos clientes? Quanto tempo eles consomem antes de abandonar o canal?

Uma estratégia é a dosagem dos conteúdos disponíveis. Bem como o investimento em diferentes formatos e mídias. ATENÇÃO aos excessos para que não provoque um OVER! Deve-se evitar excesso de conteúdos. As pessoas não conseguem consumir e abandonam por considerarem que podem acabar perdidas no processo.

(14) LANÇAMENTO PERPÉTUO

As tendências apontam para que haja a diminuição no número de lançamentos clássicos ou para que estes lançamentos se mantenham para produtos de valores maiores.

A construção de portfólios de produtos perpétuos que permitam um ganho regular dentro de uma escada de valor passa a ser um ponto de atenção.

Investir na formatação dos infoprodutos para lançamentos perpétuos garante a sustentabilidade do negócio, em função das entradas contínuas e da possibilidade de ajustes durante o percurso sem a necessidade de retirada do produto do ar.

(15) USO DO WHATSAPP

É a vez do WhatsApp! Não só dele, podemos incluir aqui o Telegram.

Os grupos de discussão, as listas de transmissão, a construção de comunidades de prática…. estar presente no bolso do seu cliente ideal, garante uma maior proximidade. Sem falar na importância que esta ferramenta pode ganhar no processo de pós-venda, seja na aproximação com o cliente, na possibilidade de pesquisa direta, e no recolhimento de feedback em relação aos produtos e serviços. Mais que tendências, a comunicação mais próxima e pontual tem se mostrado extremamente efetiva para a segmentação do Avatar.

Construção direta de Relacionamento sem intermediários.

O problema é que, para a maioria dos grandes players que adota este canal, esta é uma via de mão única. Garantem que a informação pontual chega ao seu cliente ideal (que escolheu cadastrar-se), mas este não tem nenhum retorno por esta via. Então fica a questão: até que ponto é eficaz se não existe a possibilidade de interação.

Entendo que o poder da ferramenta está na instantaneidade, na proximidade e na possibilidade de intensificação das trocas. Se o processo é automatizado, deixa de ser personalizado, intimista e se perde no mar de tantos outros.

Já neste ano de 2016, observamos o poder da Colaboração em Comunidades de Prática, construídas no WhatsApp. Trocas efetivas que possibilitaram a alavancagem de projetos dos nossos alunos.

E fica a dica, de que nas comunidades a Venda direta é muito mais factível. Em especial, se considerarmos os grupos de alunos e/ou em listas de transmissão, onde se encontram pessoas que já são seus clientes ou que tem o perfil ideal.

 

Listamos aqui 15 das tendências mais comentadas para 2017. Mas tendências você sabe como são. Basta o mercado dar sinais de que aponta para outra direção que nada se concretiza.

Neste caso, acho meio difícil estas tendências em si não se concretizarem, pois na maioria são práticas com as quais já estamos trabalhando. Práticas que vem sendo testadas pelos grandes players que acompanham o movimento do mercado.

Reforçando também que depois de tantos anos de crise crescente, 2017 aponta para com melhores perspectivas para a economia em geral e para o mercado digital em particular. Então, o que você está esperando, hora de arregaçar as mangas e focar na segmentação do seu Avatar, na produção de conteúdos personalizados e na busca por modelos que dependam menos da sua agenda e mais da sua produção criativa.

 

“A principal tendência para 2017 é SIMPLIFICAR.
Invista na qualidade de conteúdos personalizados.
Simplifique formatos e otimize processos.”